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Governo do Estado busca ampliação dos Conselhos Comunitários de Segurança em Santa Catarina

Ampliar em 25% o número dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) no Estado é um dos objetivos da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Santa Catarina em 2023. A proposta deverá melhorar a interação com as reivindicações da sociedade, desenvolver novas capacitações dos integrantes e até reforçar ou criar programas sociais preventivos nos municípios.

Atualmente, existem 106 Consegs ativos no estado e 700 membros efetivos. Assim, os Consegs estão presentes em 70 cidades (23,72% dos municípios catarinenses). Mas, segundo o coordenador estadual de Polícia Comunitária e de Consegs da SSP, coronel Jeferson Braz de Oliveira, há hoje 256 Consegs inativos em 124 municípios. Um outro dado é que 57 municípios catarinenses nunca tiveram Consegs.

“Não se pode pensar em segurança pública sem o envolvimento comunitário total. Devemos conhecer as prioridades da sociedade de cada região do estado. Essa é uma das determinações do governador Jorginho Mello. Por isso, estamos criando estratégias para reativar e ampliar os Consegs em Santa Catarina”, destacou o secretário de Segurança Pública de SC, Paulo Cezar Ramos de Oliveira.

O secretário se reuniu nesta quinta-feira, 18, com a Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária e de Consegs, conheceu os trabalhos em andamento e determinou ações para a retomada do modelo de polícia comunitária. “É um resgate em que sem dúvida também buscaremos o fortalecimento das polícias com a participação das comunidades e a própria diminuição da criminalidade”, pontuou o secretário da Segurança Pública no Estado.

Os Consegs têm como base a comunidade e estabelecem uma parceria com as forças de segurança: a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Científica e o Corpo de Bombeiros Militar. Objetivam, entre outras ações, a de melhorar a qualidade de vida do cidadão buscando soluções para os problemas da segurança pública.


Ações preventivas

Diversas ações são realizadas nos municípios, tais como programas preventivos nas áreas de proteção à mulher, distribuição de cartilhas, segurança de condomínios, assistência a moradores de rua e até práticas de limpezas de praias.

“Vamos levar essa mensagem aos nossos municípios da importância da participação social na construção dessa segurança pública. Precisamos da sociedade parceira participando desse processo, identificando, analisando e apresentando sugestões para que os órgãos de segurança possam fazer melhor o seu papel”, assinalou o coordenador estadual de Polícia Comunitária e de Consegs da SSP, coronel Jeferson Braz de Oliveira.


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